O sistema digestório
humano
Para viver, crescer e manter o nosso
organismo, precisamos consumir alimentos.
Mas o que acontece com os alimentos que
ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, chegam às células do nosso corpo?
Para permanecer vivos, renovar
continuamente as células, desenvolver o nosso corpo e manter as atividades
vitais, necessitamos de alimentos, pois são eles que fornecem energia para o
nosso corpo.
Estrutura do sistema digestório
Após uma refeição, os nutrientes
presentes nos alimentos devem chegar às células. No entanto, a maioria deles
não as atinge diretamente. Precisam ser transformadas para então, nutrir o
nosso corpo. Isto porque as células só conseguem absorver nutrientes simples
e esse processo é chamado de digestão.
As enzimas digestórias
O nosso corpo produz vários tipos de
enzimas digestórias. Cada tipo de enzima é capaz de digerir somente
determinada espécie de molécula presente nos alimentos. Assim, as amilases ação
as enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem
sobre as proteínas; as lípases sobre os lipídios, e assim por
diante.
Há substâncias que nenhuma enzima
humana é capaz de digerir. Uma delas é a celulose,
que participa da formação da parede das células vegetais. Como a celulose é
uma molécula grande demais para ser absorvida e não é digerida, ela é
eliminada com as fezes.
Tubo digestório
O tubo digestório é composto pelos
seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago,
intestino delgado e intestino grosso.
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Boca
A boca é a primeira estrutura do
sistema digestório. Experimente abrir a sua boca. A abertura que se forma entre
o lábio superior e o inferior se chama fenda bucal. Ela serve de
comunicação do tubo digestório com o meio externo; é por ela que entram os
alimentos
O assoalho da boca é ocupado pela língua.
Ela contribui para a mistura dos alimentos com a saliva, mantém o alimento
junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa os dentes e é o
órgão importante da fala. A língua apresenta ainda as papilas linguais,
estruturas responsáveis pela gustação.
Anexas à boca estão três pares de glândulas
salivares, que são órgãos produtores de saliva.
A saliva contém uma
enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o
transforma em maltose, uma variedade de açúcar formada pela união de duas
moléculas de glicose.
Os dentes cortam, prendem e trituram os alimentos. É a
nossa digestão mecânica. Em um ser humano adulto, existem 32 dentes
Da boca para o estômago
Deglutição
Após a mastigação e a salivação,
forma-se o que chamamos de bolo
alimentar, que é deglutido. Nesse momento, uma
pequena peça de cartilagem que funciona como válvula – EPIGLOTE, fecha automaticamente a entrada da laringe e
impede que o alimento siga pelo sistema respiratório. Após o ato de engolir, o
bolo alimentar passa pela faringe e chega ao esôfago.
Faringe
A faringe é um órgão cavitário alongado
em forma de funil, situado logo a pós a boca. Ela se comunica com a boca, com
as cavidades nasais, com a laringe e com o esôfago. Quando o alimento
chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento
para o esôfago.
Quando o alimento chega à faringe, os
músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para o esôfago.
Na região entre a boca e a faringe encontram-se as tonsilas palatinas
(amídalas) direita e esquerda. São órgãos de defesa do corpo.
Esôfago
O esôfago é um órgão em forma de tubo,
com paredes flexíveis e que mede aproximadamente 25 centímetros de comprimento.
Em sua parede superior, ele se comunica com a faringe; em sua parte inferior,
comunica-se com o estômago. Por meio de movimentos peristálticos, o esôfago
empurra o alimento para o estômago.
Digestão no estômago
No estômago, os movimentos
peristálticos misturam o bolo alimentar ao suco gástrico,
produzido pelas glândulas da mucosa. Esse suco contém ácido clorídrico, que
mantém a acidez estomacal, dando condição favorável ao trabalho das enzimas do
estômago.
O intestino
No intestino delgado é produzido o suco
intestinal, que contém as enzimas responsáveis pelas etapas finais da digestão (maltase,
que hidrolisa a maltose em glicose, sacarase, que transforma a sacarose em
glicose e frutose; lactase, que quebra a lactose em glicose e galactose;
aminopeptidases, dipeptidases e tripeptidades, que hidrolisam os polipeptídios
em aminoácidos; lipase em pequena quantidade; nucleosidades e nucleotidases,
que atacam nucleosideos e nucleotídeos).
Após a digestão, o alimento
transforma-se em um líquido branco, o quilo. As moléculas simples são
absorbidas pela parede intestinal e lançadas no sangue. As gorduras agrupam-se
nas células intestinais em pequenas gotículas, que serão absorvidas pelos vasos
linfáticos e lançadas nas veias.
O intestino grosso é composto pelo
ceco, no qual está o apêndice, pelo cólon e pelo reto. O cólon é a parte maior,
na qual ocorre a absorção da água e dos sais minerais absorvidos pelo intestino
delgado. Formadas por água e restos não digeridos (como a celulose), as fezes
são eliminadas pelo reto, tubo musculoso com abertura para o exterior do
organismo pelo ânus.
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